Roma (4 de 9) - As legiões romanas e as Guerras Púnicas


Foi a partir das legiões que Roma conseguiu uma impressionante expansão territorial. Trata-se da incorporação de uma série de inovações bélicas, como, por exemplo, a organização dos soldados em filas, uniformizados e com armamentos padronizados. Em termos de comparação a maioria dos exércitos da África e do Oriente não tinha a mesma organização das legiões romanas. 



Outra inovação dos romanos foi a criação das patentes e a descentralização do comando. Antes das legiões os exércitos eram divididos em guerreiros e comandantes, sendo que os generais teriam que participar das batalhas porque eram os únicos que efetivamente conheciam as técnicas e estratégias que deveriam ser colocadas em práticas durante as batalhas. Com o advento das patentes ocorre à descentralização do comando e outros indivíduos contribuem para a organização da ação bélica. 



Assim, os outrora guerreiros passarão a serem designados soldados (recebe o “soldo”, pago em sal) e a hierarquia militar descentralizada dividiria as forças bélicas em cabos, sargentos, centuriões (comandavam 100 homens), major (comandava uma falange 500 homens) e o general legionário (em média cinco mil homens por legião). 




Em sua extraordinária expansão territorial os romanos tiveram que enfrentar uma das grandes potências da época, a cidade de Cartago, localizada no norte da África. Uma das potências comerciais da época, Cartago possuía inúmeras colônias, tanto na África como na Península e ilhas Ibéricas. 

O choque de interesses comerciais e expansionistas entre Roma e Cartago levou as Guerras Púnicas (no período de 264 a 146 a.C.). Após três grandes períodos de guerras, que perpassaram um século, Roma triunfava absoluta sobre a rival Cartago, esmagada pelas legiões romanas. Cartago é arrasada, sua riqueza levada para Roma, todos os homens em idade militar são empalados, os velhos são degolados, as mulheres grávidas são mortas para não terem filhos cartagineses, as mulheres em idade fértil são estupradas para darem a luz a filhos romanos, Cartago é incendiada e depois salgada, para que nada nascesse no local. Ao final da guerra foi pronunciada a expressão “Mare Nostrum”, ou seja, o mar é nosso, e Roma reinaria soberana no Mar Mediterrâneo pelos próximos 600 anos.


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