Pode-se buscar uma classificação para os valores, destacando-se:
Os valores do hedonismo (prazer e desprazer) . Dizem respeito aos valores do prazer, do agradável, da satisfação. Busca-se a experimentação de das sensações prazerosas, inclusive, e principalmente, as intelectuais, e de tudo que possa levar a elas, como a comida, bebidas, etc.
Os valores do hedonismo (prazer e desprazer) . Dizem respeito aos valores do prazer, do agradável, da satisfação. Busca-se a experimentação de das sensações prazerosas, inclusive, e principalmente, as intelectuais, e de tudo que possa levar a elas, como a comida, bebidas, etc.
Os valores vitais (forte e débil). São aqueles que dizem respeito à bios, ou seja, à vida, como, por exemplo, a vitalidade, a força, a saúde, etc. Nietzsche considerava os valores vitais os mais importantes de todos os valores, dando origem a uma espécie de biologismo ético, que mais tarde será apropriado pelos regimes ultranacionalistas do início do século XX. O arianismo pode ser considerado uma espécie de culto à vitalidade e força da chamada raça ariana pelos nazistas, uma forma deturpada dos valores chamados vitais.
Os valores de utilidade (adequado e inadequado). Liga-se à economia. Diz respeito à satisfação das necessidades da vida, como a alimentação, o vestuário, a habitação e assim por diante.
A idéia da “busca da felicidade”, princípio incluso na constituição dos Estados Unidos pode ser considerado um valor associado à utilidade, ou seja, a busca do caráter utilitário, das necessidades da vida.
Os valores lógicos (verdade e falsidade, conhecimento e ignorância). Trata-se do conhecimento, do saber, da posse da verdade e do esforço para se alcançar essa verdade.
Valores éticos (justo e injusto).
- Dizem respeito sempre às pessoas, nunca as coisas.
- Tem a força de um imperativo absoluto (certo ou errado; deve ou não deve fazer).
- Se apregoa o direito de se tornarem universais, ou seja, direcionado ao conjunto dos homens.
- São totalitários, ou seja, presentes e vigilantes em todos os momentos da vida.
Valores éticos (justo e injusto).
- Dizem respeito sempre às pessoas, nunca as coisas.
- Tem a força de um imperativo absoluto (certo ou errado; deve ou não deve fazer).
- Se apregoa o direito de se tornarem universais, ou seja, direcionado ao conjunto dos homens.
- São totalitários, ou seja, presentes e vigilantes em todos os momentos da vida.
Valores estéticos (belo e horrível). A busca do corpo perfeito na contemporaneidade pode ser considerada um valor estético. Vamos pensar, por exemplo, por exemplo, nas pessoas que se submetem a inúmeras cirurgias estéticas, que muitas vezes não alcançam o resultado esperado.
Valores religiosos (santo e profano). Nos dias de hoje não tem um sentido de obrigatoriedade, não é um valor obrigatório. Não é um dever-ser, apenas um ser.
Os valores podem apresentar uma hierarquia, neste caso uns valem mais que outros, contudo, essa hierarquia pode apresentar variações.
Por exemplo, um artista pode considerar os valores estéticos os mais importantes. Durante a época mercantilista – e em grande medida ainda hoje – muitos consideram os valores utilitários os mais importantes. Cada época histórica tem a sua escala diferenciada de valores e a forma específica de encarar cada um deles. Os regimes totalitários, por exemplo, defendiam como mais importantes os valores vitais.
Existe o mundo das coisas e o mundo dos valores. Sempre fazemos juízos de valores em relação a todos as coisas a partir da afetividade em relação a essa coisa, ou seja, a partir do momento em que ela nos toca, somos afetados por ela.
Definição e características acerca dos valores:
· Algo possui valor quando mantemos uma postura de não indiferença em relação a esse “algo” (podendo ser afetividade ou repulsa). Assim, atribuir valor a alguma coisa é não ficar indiferente a ela. A ciência que estuda essa relação entre os seres e o sujeito que os aprecia recebe o nome de axiologia.
· Definem-se enquanto entidades virtuais, ou seja, não existem na realidade: “Os valores valem, não são”. Não são propriedades das coisas ou das pessoas, existem enquanto abstrações. Não é um “ser”, mas uma relação e valor que se estabelece, ou seja, uma coisa é o “valor” outra coisa é o “ser”.
· São, ao menos num primeiro herdados, ou seja, recebemos por meio da transmissão da cultura à qual pertencemos.
Como exemplos dessa diferenciação de valores e culturas, existem povos onde se admite muitas mulheres para um só homem, ou onde se oferece a esposa para os visitantes, e no caso dos esquimós a recusa é uma ofensa grave. Na Tailândia o homem pode manter relações sexuais com animais, mas se for macho será condenado à morte.
Há lugares onde se criam cachorros para o consumo, na Índia a vaca é considerada um animal sagrado e na Tailândia se comem cérebros de macacos vivos. Existem locais onde os insetos são considerados iguarias, e utilizam-se na alimentação escorpiões, besouros, grilos e gafanhotos.
· Implica sempre uma relação de um sujeito com um objeto ou fato. Os valores somente existem na medida em que alguém avalia, ou adjetiva, confere um epíteto, valoriza, ou seja, são atribuídos às coisas e fatos pelas pessoas.
Quando dizemos que um livro é útil, belo ou prejudicial ou feio, não estamos referindo-nos aos atributos que o objeto tem e que podem ser percebidos pela sensibilidade. Ao chamá-lo de belo ou de Feio, nada tiramos, nem nada pomos no livro. Realizamos apenas uma valoração.
De acordo com essa interpretação, poder-se-ia dizer, que a história humana e uma valoração da atividade dos homens ao longo do tempo.
· Uma das principais características dos valores é a polaridade, ou seja, os valores sempre aparecem ligados ao binômio negativo e positivo (bonito x feito). Assim os valores positivos são aqueles que mais comumente entendemos como valores; os negativos são o seu contraponto, que recebe o nome também de “desvalor”. Contudo, há de se observar que o bem e o mal não são valores existentes em si mesmo, são as pessoas que em confronto decidem o que é bem é o que é mal.
· Guias de ação: nós decidimos e agimos a partir de valores que temos, mas, ao mesmo tempo, e até mais evidente, as nossas decisões e ações mostram os valores que temos. Exemplo: Se a igualdade de direitos é um valor importante, eu vou optar por não discriminar as pessoas. Se o ar é fundamental para o ser humano é importante não poluir a atmosfera.
· Os valores podem sofrer alterações ao longo do tempo, donde se convencionou chamar nos dias atuais “crise de valores”. Trata-se da emergência de novos valores e concepções. Um exemplo é a questão ecológica. Noutros tempos não havia uma preocupação com o meio ambiente, contudo, a preservação ambiental surge como um importante valor contemporâneo.
Definição e características acerca dos valores:
· Algo possui valor quando mantemos uma postura de não indiferença em relação a esse “algo” (podendo ser afetividade ou repulsa). Assim, atribuir valor a alguma coisa é não ficar indiferente a ela. A ciência que estuda essa relação entre os seres e o sujeito que os aprecia recebe o nome de axiologia.
· Definem-se enquanto entidades virtuais, ou seja, não existem na realidade: “Os valores valem, não são”. Não são propriedades das coisas ou das pessoas, existem enquanto abstrações. Não é um “ser”, mas uma relação e valor que se estabelece, ou seja, uma coisa é o “valor” outra coisa é o “ser”.
· São, ao menos num primeiro herdados, ou seja, recebemos por meio da transmissão da cultura à qual pertencemos.
Como exemplos dessa diferenciação de valores e culturas, existem povos onde se admite muitas mulheres para um só homem, ou onde se oferece a esposa para os visitantes, e no caso dos esquimós a recusa é uma ofensa grave. Na Tailândia o homem pode manter relações sexuais com animais, mas se for macho será condenado à morte.
Há lugares onde se criam cachorros para o consumo, na Índia a vaca é considerada um animal sagrado e na Tailândia se comem cérebros de macacos vivos. Existem locais onde os insetos são considerados iguarias, e utilizam-se na alimentação escorpiões, besouros, grilos e gafanhotos.
· Implica sempre uma relação de um sujeito com um objeto ou fato. Os valores somente existem na medida em que alguém avalia, ou adjetiva, confere um epíteto, valoriza, ou seja, são atribuídos às coisas e fatos pelas pessoas.
Quando dizemos que um livro é útil, belo ou prejudicial ou feio, não estamos referindo-nos aos atributos que o objeto tem e que podem ser percebidos pela sensibilidade. Ao chamá-lo de belo ou de Feio, nada tiramos, nem nada pomos no livro. Realizamos apenas uma valoração.
De acordo com essa interpretação, poder-se-ia dizer, que a história humana e uma valoração da atividade dos homens ao longo do tempo.
· Uma das principais características dos valores é a polaridade, ou seja, os valores sempre aparecem ligados ao binômio negativo e positivo (bonito x feito). Assim os valores positivos são aqueles que mais comumente entendemos como valores; os negativos são o seu contraponto, que recebe o nome também de “desvalor”. Contudo, há de se observar que o bem e o mal não são valores existentes em si mesmo, são as pessoas que em confronto decidem o que é bem é o que é mal.
· Guias de ação: nós decidimos e agimos a partir de valores que temos, mas, ao mesmo tempo, e até mais evidente, as nossas decisões e ações mostram os valores que temos. Exemplo: Se a igualdade de direitos é um valor importante, eu vou optar por não discriminar as pessoas. Se o ar é fundamental para o ser humano é importante não poluir a atmosfera.
· Os valores podem sofrer alterações ao longo do tempo, donde se convencionou chamar nos dias atuais “crise de valores”. Trata-se da emergência de novos valores e concepções. Um exemplo é a questão ecológica. Noutros tempos não havia uma preocupação com o meio ambiente, contudo, a preservação ambiental surge como um importante valor contemporâneo.
Primeiro Reinado (1822- 31)
Diferentemente do que se costuma apregoar, aconteceram sim lutas com o intento de sufocar as revoltas e garantir a manutenção da territorialidade sob o comando de D. Pedro I. Foi o caso, por exemplo, da província do Grão-Pará, Maranhão, e especialmente Bahia. D. Pedro I chegou, inclusive a contratar mercenários estrangeiros para bloquear Salvador e sufocar os revoltosos que permaneciam fiéis em relação a Portugal.
No plano externo, dentro da chamada Doutrina Monroe “América para os americanos”, os Estados Unidos foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil. Baluarte da não intervenção europeia na América, a política americana vai abrir caminho para o posterior reconhecimento – por meio de negociações – da Inglaterra e de Portugal, com as suas devidas barganhas: grandes compensações financeiras para Portugal (pagas com empréstimos ingleses, início da dívida externa brasileira) e revalidação dos Tratados de 1810 (continuísmo em relação à dependência econômica) garantiram o reconhecimento da independência brasileira por parte desses países.
Em 1824 sem qualquer participação ou discussão política D. Pedro I deixa límpido e claro que não se submeteria à lógica dos três poderes, exigindo um poder pessoal que fosse superior ao legislativo e judiciário o que o leva a outorgar a primeira constituição brasileira.
Entre as características da Constituição de 1824, pode-se destacar:
- Logicamente, manutenção da monarquia hereditária e unitarismo, ou seja, as províncias deviam obediência irrestrita ao governo central. Deve-se destacar que o imperador nomeava o presidente de cada província.
- Voto censitário (primeira seleção baseado na renda mínima de 200 mil réis anuais), descoberto (não secreto) e para homens com mais de 25 anos (podendo ser analfabeto, porém, necessariamente com recursos financeiros). Os escravos, libertos e mulheres não votavam. Para ser candidato ao cargo de deputado o indivíduo deveria ter renda mínima anual de 400 mil réis e para se tornar elegível para o cargo de senador deveria ter renda mínima de 800 mil réis.
- Submissão da igreja ao estado e adoção do catolicismo como religião oficial, sendo permitidas outras práticas religiosas (desde que com o culto privado).
- Estabelecimento dos três poderes, além de um quarto poder, o Poder Moderador, exercido exclusivamente por D. Pedro I, que poderia anular qualquer decisão tomada pelos outros três poderes. Essa divisão de poderes tornava a primeira constituição do Brasil demasiado autoritária, na medida em que pra além do Poder Moderador o imperador nomeava os presidentes das províncias, os magistrados do Judiciário e os senadores, que eram vitalícios (os eleitores das províncias votavam nos nomes para o Senado, e o imperador escolhia os senadores através de uma lista que era tríplice).
- A cidadania brasileira foi estendida para todos os homens livres e libertos (no caso dos ex-escravos) nascidos no Brasil, além de todos os portugueses, que mesmo nascidos em Portugal haviam aderido à independência do Brasil (os escravos africanos logicamente não eram cidadãos brasileiros).
Em 1826 D. João VI morre e D. Pedro I, herdeiro legítimo do trono português, começa a se envolver nos assuntos que dizem respeito à sucessão monárquica. Esse interesse com relação à sucessão e a proximidade com os assuntos além-mar trazem novamente a tona a possibilidade de uma aproximação em relação a Portugal, sempre com a possibilidade de uma recolonização, o que é inaceitável para os interesses das elites brasileiras.
Em 1930 a situação irá se agudizar com o assassinato de Líbero Badaró, jornalista de oposição, atribuído a pessoas próximas do imperador. Pressionado, D. Pedro I vai buscar apoio dos portugueses radicados no Brasil. As hostilidades vão alcançar seu ápice no dia 15/03/1831, com a famosa “noite das garrafadas”, envolvendo confrontos nas ruas entre portugueses e brasileiros.
No dia 06/04/1831 tem lugar na cidade do Rio de Janeiro uma grande manifestação com a adesão da guarnição da cidade; temeroso do que poderia acontecer e pressionado, no dia seguinte 07/ 04 D. Pedro I abandonava o Brasil, consolidando o processo de independência que começara em 1808.
Período Regencial (1831-1840)
D. Pedro I retornara a Portugal, mas deixava no Brasil o seu filho e herdeiro, de apenas cinco anos de idade. Por ocasião de sua menoridade, no período de 1831-1840 os grupos políticos em cena, disputarão o poder entre sim:
- Liberais moderados, que defendiam a centralização do poder e a manutenção da monarquia.
- Restauradores, conhecidos também como caramurus defendiam a restauração do imperador D. Pedro I.
- Liberais radicais ou exaltados, conhecidos também como jurujubas, queriam a descentralização do poder, além de acabar com o Poder Moderador e os senadores vitalícios. Em alguns casos falava-se até mesmo em federalismo e republicanismo.
Há de se destacar, que esses diferentes grupos políticos representavam em sua quase totalidade, grandes proprietários de terras e escravos, e defendiam a manutenção das estruturas sociais. Nesse período, o Brasil foi governado pelos seguintes regências:
- Regência Trina Provisória (1831).
- Regência Trina Permanente (1831-1835). Determinou-se que os regentes não poderiam declarar guerra, conceder títulos de nobreza, vetar leis e dissolver a Câmara, ou seja, o Brasil pela primeira vez em sua historia tinha uma Assembleia Legislativa com poderes decisórios, em um sistema político que se aproximava do Parlamentarismo.
- Regência Una de Feijó (1835-1837).
- Regência Uma de Araújo Lima (1837-1840).
Durante séculos o Brasil esteve ligado a Portugal através do Pacto Colonial onde prevalecia uma relação de poder assimétrica entre metrópole e colônia, sendo que Portugal tinha o exclusivismo comercial em relação ao Brasil. Todas as decisões cabiam à monarquia portuguesa, que a partir das premissas do Estado absolutista tinha como principal objetivo a política mercantilista de acumulação de capitais.
No inicio da colonização, como a Coroa portuguesa não tinha recursos para explorar o território optou-se por descentralizar a administração da América portuguesa através das Capitanias Hereditárias. Através desse sistema o território português foi dividido em parcelas de aproximadamente 300 km de faixa litorânea. Esses amplos territórios foram distribuídos a donatários, indivíduos da pequena nobreza ou funcionários do governo que estavam interessados em colonizar o Brasil.
Através das Cartas de Doação a coroa concedia a capitania ao donatário e estabelecia os poderes que ele teria em seus domínios. Outro documento, o Foral, dizia respeito aos direitos e alguns deveres que esses donatários teriam. Como o objetivo da coroa era atrair pessoas que estivessem interessadas em investir na colonização, esses documentos davam amplos poderes, que poderiam ser utilizados pelo donatário para escravizar e vender indígenas, julgar os habitantes da capitania (inclusive com condenação à morte), fundar vilas e organizar a capitania militarmente, e doar sesmarias (grandes extensões de terras).
As Capitanias Hereditárias não obtiveram o sucesso esperado, e a coroa portuguesa resolve mudar a sua política, e estabelece a criação do Governo-Geral, com a função de centralizar o poder, organizar e prover apoio às Capitanias. Desta forma é escolhida a Capitania de Todos os Santos para ser a sede do governo, fundando-se a cidade de Salvador, em 1549.
Entre as principais características da colonização implantada no Brasil, pode-se citar:
- “Pacto Colonial”. Através dessa relação desigual entre colônia e metrópole assegurava-se o exclusivismo comercial, ou seja, Portugal tinha o monopólio da compra da produção colonial e, igualmente da venda de mercadorias na América portuguesa.
- A produção era destinada ao mercado externo. A colonização portuguesa tinha um caráter de complementaridade, ou seja, os recursos oriundos da exploração se destinavam ao mercado externo, complementando a economia metropolitana.
- Como o objetivo era lucrar, os portugueses desenvolveram culturas em larga escala e com baixo custo produtivo, ou seja, se utilizaram dos chamados latifúndios (grandes extensões de terras), com o desenvolvimento da monocultura. Ao optar pela monocultura, a coroa portuguesa inviabilizou em grande parte o desenvolvimento de um mercado interno que tivesse como base as pequenas e médias propriedades.
- Utilização preponderante da mão-de-obra escava africana, negócio altamente lucrativo.
- Por fim, altamente nocivo ao desenvolvimento colonial, à metrópole adotou a proibição em relação à instalação de manufatoras (com exceção da atividade manufatureira que envolvia a produção da cana-de-açúcar). O objetivo era garantir, através do Pacto Colonial a venda de mercadorias sem qualquer tipo de concorrência por parte dos colonos.
Em 1807 ameaçado de um lado pela França de Napoleão – e a exigência de que Portugal aderisse ao Bloqueio Continental – e de outro pela Inglaterra, o príncipe regente D. João VI resolve transferir toda a Corte portuguesa para o Rio de Janeiro (capital do Brasil desde 1763).
A Corte, boa parte da burocracia estatal portuguesa, os principais bajuladores e ineptos que rodeavam o então príncipe regente D. João, além de boa parte do tesouro de Portugal transladariam o Oceano Atlântico, enfrentariam Adamastor (o mar Oceano) – que já não assustava tanto – e, pela primeira vez na história das monarquias europeias, um rei colocaria os seus pés em uma de suas colônias.
Afora os percalços e incertezas por parte tanto dos lusitanos como dos brasileiros, com a chegada da Corte portuguesa ao Brasil, uma certeza ao menos se anunciava: o Brasil não aceitaria mais a sua condição de subalterno. A Abertura dos Portos para o comércio com as nações amigas (leia-se Inglaterra), ainda na passagem pela Bahia, é apenas um dos passos de um processo que irá culminar na ruptura dos laços entre metrópole e colônia.
É importante destacar que tendo em vista o processo de independência das colônias americanas o Brasil vai ocupar um lugar singular. Se nas colônias espanholas e inglesas o distanciamento entre metrópole e colônias (em face da expansão napoleônica ou da noção de autogoverno das colônias norte-americanas, em especial as do centro-norte) vai precipitar em guerras de independência, no Brasil, a transferência da Corte, levará o Brasil a uma ruptura dos laços com Portugal gerido pela própria monarquia, preservando a unidade territorial brasileira e o regime monárquico.
Ao mesmo tempo, as relações de dependência para com a Inglaterra foram transferidas para o Brasil, o que se manteria mesmo após a independência do Brasil. Com a chegada da Corte ocorrem alterações importantes no Brasil, com a liberação das manufaturas, criação de instancias jurídica, administrativa e cultural, como o Real Hospital Militar, a Escola de Ciências, Artes e Ofícios; a contratação da Missão Artística Francesa em 1816 (com inúmeros artistas franceses, que serviram a Napoleão e posteriormente caíram em desgraça); a criação da Imprensa Régia; a criação do Real Erário; a fundação do Banco do Brasil, criação da Junta de Comércio, Agricultura, Fábrica e Navegação; a Biblioteca Real; o Jardim Botânico, fábricas de pólvora, etc.
Enquanto D. João VI se mantinha longe das turbulências europeias, os portugueses se organizavam numa épica luta de resistência contra as tropas de Napoleão. Com a ajuda dos ingleses, os portugueses conseguirão expulsar os franceses (nessa que é a primeira vitória inglesa no continente em mais de 50 anos) e repelir outras tantas tentativas de invasão das tropas francesas.
Para quem havia ficado em Portugal o sentimento era de que o rei havia abandonado o seu reino, deixando os portugueses à sua própria sorte. Esse sentimento de insatisfação ou mesmo de revolta vai se acentuar a partir de 1815, quando Napoleão é derrotado definitivamente, mas mesmo assim o rei insiste em permanecer no Brasil.
Esse novo contexto irá dar origem a Revolução Constitucionalista de 1820 (Revolução do Porto), quando setores sociais portugueses, em especial a burguesia mercantil, exigia a constitucionalização do reino, ou seja, a elaboração de uma constituição liberal que limitava o poder do rei.
Entre os decretos das Cortes se estipulou o imediato retorno de D. João VI a Portugal, além de medidas que visavam o retorno do Brasil a sua condição subalterna, com a supressão dos tribunais e de todos os órgãos públicos que haviam sido criados a partir da chegada de D. João, além da subordinação das tropas militares brasileiras a Portugal.
Pressionado pelas Cortes, D. João retorna a Portugal no dia 26 de abril de 1821 (levando consigo todo o ouro e joias depositados no Banco do Brasil, além de quatro mil cortesãos, muitos ineptos e bajuladores), nomeando como regente do Brasil o seu filho e herdeiro D. Pedro.
Entre as questões e perspectivas que rondavam o processo emancipatório podemos destacar:
- Havia a insatisfação da aristocracia rural brasileira em relação às intenções recolonizadoras de Portugal, o que fez com que D. João VI deixasse no Brasil ninguém menos que o príncipe herdeiro.
- Existia o exemplo das guerras de independência em toda a América Espanhola, que incendiava a mente e o coração de muitos republicanos no Brasil.
- O medo de setores no Brasil, inclusive daqueles que eram a favor da ruptura com Portugal, de convulsões sociais, a exemplo do Haiti, que conseguiu a sua independência em 1804 com o massacre das elites brancas (derrotando tropas francesas e inglesas e espanholas).
Em setembro de 1822 Lisboa vai exigir o retorno de D. Pedro ameaçando-o de afastá-lo da sucessão ao trono de Portugal, e destituindo-o de seus poderes enquanto príncipe regente. É nesse ínterim, que no dia 7 de setembro de 1822, nas margens do riacho do Ipiranga, ouvindo as aclamações de seus conselheiros mais próximos, como José Bonifácio (que por isso se tornaria o patriarca da independência) que D. Pedro declara “É tempo (...) independência ou morte (...) estamos separados de Portugal”.
Atendia-se aos interesses conciliadores de parte das elites locais, mantendo o país liberto unido em torno da figura maior do monarca brasileiro, caso único em toda a América, preservando a unidade territorial, e sufocando posteriormente qualquer tentativa de ruptura ou projetos provinciais e ao mesmo tempo apagando-se a possibilidade de revoltas negras como no caso do Haiti. Esse “arranjo político” caracterizou-se por:
- Preservar o regime monárquico.
- Manutenção da estrutura latifundiária.
- Preservação do trabalho escravo.
- Exclusão política das camadas populares
- Eliminação de todos os movimentos de contestação e revoltas separatistas.
Nos governos não democráticos, a pessoa investida de poder dele se apossa por toda sua vida como se fosse seu proprietário. Como exemplo, podemos citar o faraó no Antigo Egito, o César de Roma e os reis da Idade Média.
- Não é legitimado pela maioria.
- Depende da força ou prestígio de quem o exerce.
- Procura sempre controlar e eliminar a oposição.
Em algumas situações e poder pessoal se funde com o poder político e a estrutura estatal dando origem ao totalitarismo, e o caso, por exemplo, do nazismo na Alemanha, do fascismo na Itália, do stalinismo na União Soviética ou do integralismo no Brasil.
O fascismo foi criado na Itália no final da década de 1910, uma década antes do seu congênere alemão, o nazismo. Ao mesmo tempo postura ideológica e partido político tinha como seu grande líder Benito Mussolini, que vai se tornar primeiro-ministro italiano no começo da década de 1920.
A palavra fascismo deriva de “fascio”, que diz respeito a um machado que tem o cabo rodeado de varas, símbolo da época do Império Romano para designar o poder do “grupo”, do Estado e a unidade do povo em relação ao Estado. Uma frase proferida por Mussolini define muito bem a essência do fascismo: “Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado”.
Vejamos abaixo algumas características dos regimes totalitários:
- No totalitarismo não existem questionamentos, o estado passa a ter o monopólio da verdade e decidir e dirigir a vida das pessoas, a vida delas se resume ao estado, que é a sua razão existencial.
- O estado interfere em todos os setores da vida do indivíduo: na esfera familiar, econômica, cultural, educacional (lembrar-se do jogo para matar judeus), de lazer, religiosa, etc.
- É muito comum que o totalitarismo venha acompanhado da idéia de unipartidarismo (onde o controle do estado é exercido por um único partido).
- Infabilidade do líder (ideia de que o líder tem o conhecimento do que é melhor para os seus seguidores, assim, todos devem confiar no líder e acatar as suas decisões porque ele é infalível). Mussolini era chamado de Duce, que significa “aquele que conduz” e o lema fascista era nada menos do que “crer, obedecer, combater”. Hitler, por sua vez, recebia a denominação de Fuhrer, que significa “meu condutor” e comumente lembrava aos indivíduos que “tu não és nada, o teu povo é tudo”.
- Nacionalismo – trata-se da idéia da nação como ideal supremo, ou seja, todos devem se identificar com a grandeza de seu país, trabalhar e cooperar para o seu crescimento e sua glória, e se necessário morrer em sua defesa. Cabe destacar, que o nacionalismo fascista defende a idéia de que o estado e superior aos indivíduos, uma vez que compreende a “soma” de todos esses indivíduos.
- Domínio dos meios de propaganda, manipulação da opinião pública e utilização da censura.
- Utilização da polícia política (Gestapo) e eliminação de qualquer oposição.
- Governo dos mais fortes – amparado nas teorias evolutivas do final do século XIX, diz respeito à crença de que o mundo deve ser governado pelos melhores, pelos mais fortes ou aptos.
- Arianismo – diz respeito à superioridade da raça alemã, ou da raça nórdica, da qual os alemães seriam os representantes mais genuínos. Assim os alemães, enquanto uma raça pura teria a pátria-mãe como solo sagrado e o estado alemão como defensor dessa raça pura, lutando e combatendo as raças consideradas impuras, inferiores ou degeneradas.
Deve-se destacar que logicamente não eram todos os alemães que compartilhavam da ideia de superioridade da raça alemã. Por outro lado, o estado nazista efetuou um esforço gigantesco no sentido de criar uma oposição entre a raça ariana “sadia” e “forte” e todos os elementos que poderiam gradativamente enfraquecer essa raça, como os judeus, as pessoas que tinham alguma deformidade de nascimento ou que apresentasse problemas de natureza mental. Esse esforço ia do campo artístico, com a abominação, por exemplo, do expressionismo e de artes de vanguarda, que passam a ser consideradas degeneradas, à formação médica, com escolas para formação de médicos nazistas. Como exemplo vale dizer que os médicos judeus foram proibidos de exercer seu ofício e quase 50% dos médicos da Alemanha faziam parte do Partido Nazista. Por outro lado, o casamento entre alemães e outras raças consideradas inferiores igualmente foi execrado, como sinal característica de degeneração.
- Antissemitismo – preconceito fundamentado em teorias cientifica e dirigido aos judeus, que passam a ser considerados nocivos, degenerados apátridas, sem vinculação a uma pátria-mãe ou nação. Os judeus passam a ser vistos como errantes, como parasitas que historicamente sugariam e corromperiam as sociedades nos quais se instalaram.
- Rejeição ao liberalismo – na medida em que defende a união de todos para a glória da nação, o fascismo rejeita a sociedade liberal, uma vez que a liberdade, principalmente vinculada ao individualismo, enfraquece a união do grupo, ou a união de todos em favor do estado.
- Rejeição à democracia – entende-se que o pluralismo partidário presente na prática democrática apenas suscita discussões políticas inúteis e desnecessárias, e o jogo de interesses dos diferentes grupos políticos é mostra-se nocivo aos interesses nacionais.
- Combate ao socialismo – uma das principais bandeiras dos fascismos é o incansável combate aos socialistas. Acreditam que a ideia marxista de luta de classes é degenerativa na medida em que opõem grupos dentro de uma mesma nação. Contudo, os fascistas criticam a liberdade econômica que proporciona a desigualdade e a opressão econômica.
De certa forma o “conflito de classes” típico do pensamento socialista seria substituído, a partir da coesão da população em torno do ideal da raça ariana, colocando-se em oposição, agora, no lugar da exploração capitalista, o “outro” degenerado, infecto ou parasitário.
- Ação instintiva – defendem que os indivíduos devem agir se necessário com violência sempre que for necessário resguardar os interesses da pátria.
Fordismo e Taylorismo
Uma das características da Segunda Revolução Industrial é a intensificação da divisão técnica do trabalho, em especial no início do século XX, quando Henry Ford introduziu a esteira formatando o que conhecemos como linha de montagem.
Quem melhor justificou e teorizou a respeito dos supostos benefícios do parcelamento do trabalho, da sua necessidade e iminência foi, sobremaneira, Frederick Taylor.
Taylor, como de resto boa parte dos industriais, burgueses, homens públicos e até pensadores viam os trabalhadores – senão todos eles, uma boa parcela – como preguiçosos e indolentes, e que no ambiente fabril, em se permitindo, criariam subterfúgios para preencher o seu tempo com qualquer coisa, menos com o trabalho.
Pensando nisso, e interessado em racionalizar a produção e aumentar a produtividade Taylor criou métodos para reduzir o tempo da execução das atividades. Passou a observar os trabalhadores, seus movimentos, com objetivo de suprimir movimentos desnecessários, simplificando as operações corporais necessárias para a produção da mercadoria.
Para cumprir esse objetivo, Taylor via como imprescindível treinar aqueles trabalhadores indolentes, vigiá-los em seu trabalho, inclusive com a utilização de cronômetros de tal forma que se incorporassem na nova dinâmica do trabalho, e se isso não acontecesse puni-los de forma adequada (não mais brutal, agora invisível, pedagógica, eficiente). Tudo isso segundo Taylor, para o próprio bem do trabalhador.
As ideias de Taylor se espalharam rapidamente, favorecendo:
O desenvolvimento de toda uma ciência do planejamento, inclusive, com homens especializados em administrar homens.
Amálgama desse processo a ideia de que no âmbito da profissão, ou da relação indústria-trabalhador, tudo é impessoal, regido por normas, regras, enfim, uma invisível mecânica da produtividade e do aproveitamento. Não existe a figura do patrão opressor, agora temos a mão invisível de setores ou do “mercado”, por exemplo.
O sistema de prêmios e gratificações para os trabalhadores exemplares, fazendo com que ocorram verdadeiras disputas pondo fim muitas vezes na suposta solidariedade entre os trabalhadores, aposta dos pensadores socialistas.
Uma das características da Segunda Revolução Industrial é a intensificação da divisão técnica do trabalho, em especial no início do século XX, quando Henry Ford introduziu a esteira formatando o que conhecemos como linha de montagem.
Quem melhor justificou e teorizou a respeito dos supostos benefícios do parcelamento do trabalho, da sua necessidade e iminência foi, sobremaneira, Frederick Taylor.
Taylor, como de resto boa parte dos industriais, burgueses, homens públicos e até pensadores viam os trabalhadores – senão todos eles, uma boa parcela – como preguiçosos e indolentes, e que no ambiente fabril, em se permitindo, criariam subterfúgios para preencher o seu tempo com qualquer coisa, menos com o trabalho.
Pensando nisso, e interessado em racionalizar a produção e aumentar a produtividade Taylor criou métodos para reduzir o tempo da execução das atividades. Passou a observar os trabalhadores, seus movimentos, com objetivo de suprimir movimentos desnecessários, simplificando as operações corporais necessárias para a produção da mercadoria.
Para cumprir esse objetivo, Taylor via como imprescindível treinar aqueles trabalhadores indolentes, vigiá-los em seu trabalho, inclusive com a utilização de cronômetros de tal forma que se incorporassem na nova dinâmica do trabalho, e se isso não acontecesse puni-los de forma adequada (não mais brutal, agora invisível, pedagógica, eficiente). Tudo isso segundo Taylor, para o próprio bem do trabalhador.
As ideias de Taylor se espalharam rapidamente, favorecendo:
O desenvolvimento de toda uma ciência do planejamento, inclusive, com homens especializados em administrar homens.
Amálgama desse processo a ideia de que no âmbito da profissão, ou da relação indústria-trabalhador, tudo é impessoal, regido por normas, regras, enfim, uma invisível mecânica da produtividade e do aproveitamento. Não existe a figura do patrão opressor, agora temos a mão invisível de setores ou do “mercado”, por exemplo.
O sistema de prêmios e gratificações para os trabalhadores exemplares, fazendo com que ocorram verdadeiras disputas pondo fim muitas vezes na suposta solidariedade entre os trabalhadores, aposta dos pensadores socialistas.
A revolução técnico-científica e as novas tecnologias organizacionais
Quando falamos do impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais estamos fazendo uma referência obrigatória à chamada “Terceira Revolução Industrial” que a partir da década de 1950 começou a incorporar novas tecnologias ao processo de fabricação de mercadorias e ao mundo do trabalho como um todo. Entre as novas tecnologias podemos citar os computadores, softwares, fibra óptica, chips, rádio e televisão, telemática, indústria aeroespacial, satélites, biotecnologia e a robótica.
Uma das consequências dessa nova dinâmica produtiva é o desemprego tecnológico, onde se tem uma maior procura de trabalhadores altamente especializados, ou mesmo a simples substituição do trabalho humano pelas máquinas. Há de se destacar, que se buscam trabalhadores que dominem várias atividades ou tecnologias diferentes, o que, igualmente, é um fator que contribui para o aumento do desemprego.
A partir dessa nova perspectiva organizacional observa-se uma mudança em relação ao modelo fordista – onde o operário controlava apenas uma máquina ou executava apenas uma operação – para uma requerida flexibilidade, onde o trabalhador deve se mostrar ágil, multifuncional e polivalente. Se antes, em uma fábrica, por exemplo, o trabalhador era responsável somente por uma função ou máquina, agora ele deve deter conhecimento para a execução de várias operações, dominando e controlando múltiplas máquinas e equipamentos.
Trata-se da mudança do antigo paradigma organizacional do fordismo conhecido como product oriented para o novo padrão rotulado de market oriented:
A empresa product oriented são aquelas em se constituem enquanto unidade autônoma no desenvolvimento de novos produtos e na imposição desses produtos para o mercado, como o Modelo T da cor preta de Ford. Nesse modelo a oferta de bens e inadequada a demanda.
A empresa market oriented é aquela em que é a sociedade que elabora as novas necessidades, os novos valores e a demanda. Os cientistas e os homens de negócio devem saber decodificar os sinais emitidos pela sociedade com a finalidade de inspirar novas ideias que serão convertidos em novos serviços e produtos.
Poder-se-ia pensar que essa nova postura em relação ao trabalho tem como objetivo proporcionar ao trabalhador o conhecimento em relação à totalidade da confecção do produto, uma vez que a fragmentação das operações produtivas tornava o trabalhador alienado ou “brutalizado” de acordo com a contundente crítica de muitos pensadores socialistas, em especial os marxistas; contudo, o que se observa muitas vezes é apenas a utilização do trabalhador como forma de incrementar a competitividade, melhorar e diminuir o custo com as rotinas de trabalho e diferenciações necessárias dentro do processo produtivo e consequentemente aumentar a mais-valia.
O Toyotismo
O conjunto de modificações em relação à organização do trabalho a partir da década de 1970 ficou conhecido sob o rótulo do Toyotismo, em referência a empresa japonesa Toyota, que na recessão do capitalismo da década de 1970 precisava engendrar estratégias para dinamizar a produção e competir com as indústrias americanas. Entre as principais características desse modelo, pode-se destacar:
· A lógica do consumo orientando a produção das mercadorias. Deriva daí a necessidade da multiplicidade de funções e operações que o trabalhador deve dominar para poder atender as alterações na demanda de produção.
· Grande automatização da produção, inclusive com ampla utilização de computadores para orientar a produção, regulando os estoques, ou o chamado just in time, que permite variar rapidamente a produção, atendendo as necessidades e exigências do mercado consumidor e como consequência possibilitar mudanças rápidas na técnicas e na organização do trabalho.
· Manutenção de estoques mínimos, de acordo com a procura efetivada pelos consumidores.
· Terceirização de alguns setores.
As grandes empresas contratam empresas para formar uma parceria em questões como marketing, pesquisa, desenvolvimento de produtos, produção de determinados componentes, entre outros. Contudo – essa é a parte desagradável – por meio da terceirização, muitas organizações procuram se livrar de funcionários que desempenhavam atividades complementares e consideradas não tão “necessárias” para o “foco” e objetivo da organização, como, por exemplo, segurança, limpeza e alimentação.
A consequência para esses últimos é uma grande precarização das condições e dos benefícios advindos do trabalho. A ideia que ampara terceirização é a necessidade de reduzir as despesas com a burocracia e a manutenção de funcionários, concentrando-se naquilo que supostamente a empresa sabe “fazer de melhor”. Adota-se um “faz-de-conta” (de acordo com um suposto binômio conhecimento-tecnologia) onde os trabalhadores terceirizados tornam-se descartáveis, ou implicitamente forma-se em meio a uma névoa a ideia de que os trabalhos executados por alguns funcionários são inferiores, e, portando, os trabalhadores são dispensáveis.
Quando falamos do impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais estamos fazendo uma referência obrigatória à chamada “Terceira Revolução Industrial” que a partir da década de 1950 começou a incorporar novas tecnologias ao processo de fabricação de mercadorias e ao mundo do trabalho como um todo. Entre as novas tecnologias podemos citar os computadores, softwares, fibra óptica, chips, rádio e televisão, telemática, indústria aeroespacial, satélites, biotecnologia e a robótica.
Uma das consequências dessa nova dinâmica produtiva é o desemprego tecnológico, onde se tem uma maior procura de trabalhadores altamente especializados, ou mesmo a simples substituição do trabalho humano pelas máquinas. Há de se destacar, que se buscam trabalhadores que dominem várias atividades ou tecnologias diferentes, o que, igualmente, é um fator que contribui para o aumento do desemprego.
A partir dessa nova perspectiva organizacional observa-se uma mudança em relação ao modelo fordista – onde o operário controlava apenas uma máquina ou executava apenas uma operação – para uma requerida flexibilidade, onde o trabalhador deve se mostrar ágil, multifuncional e polivalente. Se antes, em uma fábrica, por exemplo, o trabalhador era responsável somente por uma função ou máquina, agora ele deve deter conhecimento para a execução de várias operações, dominando e controlando múltiplas máquinas e equipamentos.
Trata-se da mudança do antigo paradigma organizacional do fordismo conhecido como product oriented para o novo padrão rotulado de market oriented:
A empresa product oriented são aquelas em se constituem enquanto unidade autônoma no desenvolvimento de novos produtos e na imposição desses produtos para o mercado, como o Modelo T da cor preta de Ford. Nesse modelo a oferta de bens e inadequada a demanda.
A empresa market oriented é aquela em que é a sociedade que elabora as novas necessidades, os novos valores e a demanda. Os cientistas e os homens de negócio devem saber decodificar os sinais emitidos pela sociedade com a finalidade de inspirar novas ideias que serão convertidos em novos serviços e produtos.
Poder-se-ia pensar que essa nova postura em relação ao trabalho tem como objetivo proporcionar ao trabalhador o conhecimento em relação à totalidade da confecção do produto, uma vez que a fragmentação das operações produtivas tornava o trabalhador alienado ou “brutalizado” de acordo com a contundente crítica de muitos pensadores socialistas, em especial os marxistas; contudo, o que se observa muitas vezes é apenas a utilização do trabalhador como forma de incrementar a competitividade, melhorar e diminuir o custo com as rotinas de trabalho e diferenciações necessárias dentro do processo produtivo e consequentemente aumentar a mais-valia.
O Toyotismo
O conjunto de modificações em relação à organização do trabalho a partir da década de 1970 ficou conhecido sob o rótulo do Toyotismo, em referência a empresa japonesa Toyota, que na recessão do capitalismo da década de 1970 precisava engendrar estratégias para dinamizar a produção e competir com as indústrias americanas. Entre as principais características desse modelo, pode-se destacar:
· A lógica do consumo orientando a produção das mercadorias. Deriva daí a necessidade da multiplicidade de funções e operações que o trabalhador deve dominar para poder atender as alterações na demanda de produção.
· Grande automatização da produção, inclusive com ampla utilização de computadores para orientar a produção, regulando os estoques, ou o chamado just in time, que permite variar rapidamente a produção, atendendo as necessidades e exigências do mercado consumidor e como consequência possibilitar mudanças rápidas na técnicas e na organização do trabalho.
· Manutenção de estoques mínimos, de acordo com a procura efetivada pelos consumidores.
· Terceirização de alguns setores.
As grandes empresas contratam empresas para formar uma parceria em questões como marketing, pesquisa, desenvolvimento de produtos, produção de determinados componentes, entre outros. Contudo – essa é a parte desagradável – por meio da terceirização, muitas organizações procuram se livrar de funcionários que desempenhavam atividades complementares e consideradas não tão “necessárias” para o “foco” e objetivo da organização, como, por exemplo, segurança, limpeza e alimentação.
A consequência para esses últimos é uma grande precarização das condições e dos benefícios advindos do trabalho. A ideia que ampara terceirização é a necessidade de reduzir as despesas com a burocracia e a manutenção de funcionários, concentrando-se naquilo que supostamente a empresa sabe “fazer de melhor”. Adota-se um “faz-de-conta” (de acordo com um suposto binômio conhecimento-tecnologia) onde os trabalhadores terceirizados tornam-se descartáveis, ou implicitamente forma-se em meio a uma névoa a ideia de que os trabalhos executados por alguns funcionários são inferiores, e, portando, os trabalhadores são dispensáveis.
Países que assumiram no novo século um papel importante no cenário mundial (tamanho da população, crescimento econômico, participação no comercio internacional) sendo conhecidos pela sigla BRIC. Alguns estudos indicam que se mantiverem os índices de crescimento atuas os países do BRIC devem superar no futuro o PIB do G-6 (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália).
Estimativa para 2050:
BRIC – 85 trilhões de dólares.
G-6 – 54,4 trilhões de dólares.
Brasil – 200 milhões – 2,492 trilhões (6 economia do mundo) (5 maior área do mundo)
Rússia – 142 milhões – 1,894 trilhão (9 economia do mundo) (1 maior área do mundo)
Índia – 1.210 bilhões – 1,843 (10 economia do mundo) (7 área do mundo)
China – 1.338 bilhões – 6,988 trilhões (2 economia do mundo) (3 área do mundo)
Possíveis interpretações para o cenário mundial após o fim da União Soviética e da bipolaridade:
· O mundo unipolar – Trata-se da concepção de que desde o fim da União Soviética em 1991 os Estados Unidos aparecem como a única superpotência, ou hiperpotência, com um grande poderio econômico, militar e influencia cultural.
· O mundo multipolar – Essa perspectiva considera todo o poderio estadunidense e o prevalecimento do capitalismo, mas procura levar em conta outras importantes potencias como a Alemanha e o Japão. De resto, o que George W. Bush chamou de “nova ordem mundial” manteve e em algumas situações até aumentou as desigualdades entre os chamados “países ricos” e “países pobres”.
· O fim da bipolaridade Leste-Oeste, típica da Guerra Fria e a manutenção das desigualdades entre os países pobres e ricos enfatizou outra interpretação para o mundo pós Guerra Fria, o chamado “conflito norte-sul”, onde se observa uma concentração de países ricos no hemisfério Norte e de países pobres no hemisfério Sul.
Deve-se destacar que muitos países do Sul ou já se industrializaram ou estão em fase de industrialização, oferecendo boas perspectivas de lucros em especial para as transnacionais, são os chamados “países emergentes”.
Nesse contexto Norte-Sul, os países que eram socialistas, são chamados atualmente de “países em transição”, para designar um suposto período de ajuste para a economia perfeitamente sintonizada com o capitalismo.
· O choque de civilizações – Trata-se de uma interpretação que procura agrupar os países de acordo com seus valores culturais, ressaltando os possíveis atritos entre essas áreas, destacando-se as seguintes civilizações:
Civilização Budista e Confuciana – Tratam-se principalmente da China, mas também o sudeste asiático, como Coréia, Tibete, Vietnã, etc.
Civilização Xintoísta – Diz respeito em especial ao Japão que desde a muito tempo se apresenta bastante atomizada, apesar de receber uma grande influencia da cultura ocidental.
Civilização Hindu – Tem como principal expoente a Índia.
Civilização Islâmica, Mulçumana ou Árabe – Seria a civilização constituída pelos países que tem o islamismo como religião predominante, localizando-se principalmente na Península Arábica e no norte da África.
Civilização Ocidental – Os países de tradição greco-romana e judaico-cristã. Seria a maior das civilizações, englobando toda a Europa Ocidental, a América além de países que tem a influencia do cristianismo, como a Austrália e a Nova Zelândia.
Civilização Ortodoxa – Países que tem como religião a doutrina ortodoxa, principalmente a Rússia e o Leste Europeu.
Civilização Latino-americana – Funcionaria como uma “subdivisão” da Civilização Ocidental, como um híbrido, com algumas particularidades culturais e sociais. Civilização África- Sub-sahariana – Países onde predomina o cristianismo, tendo como grande núcleo a África do Sul.
Pergunta:
Qual é a mais correta definição de Globalização?
Resposta:
A Morte da Princesa Diana.
Pergunta:
Por quê?
Resposta:
Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia
Isto é *GLOBALIZAÇÃO!!!*
E QUEM SOU EU?
Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios sou MASSA . Em viagens TURISTA, na rua PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO e no hospital viro PACIENTE. Nos jornais sou VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope sou ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou corintiano, SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão... PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!!
E pensar que um dia já fui mais EU.
Luiz Fernando Veríssimo
Qual é a mais correta definição de Globalização?
Resposta:
A Morte da Princesa Diana.
Pergunta:
Por quê?
Resposta:
Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia
Isto é *GLOBALIZAÇÃO!!!*
E QUEM SOU EU?
Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios sou MASSA . Em viagens TURISTA, na rua PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO e no hospital viro PACIENTE. Nos jornais sou VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope sou ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou corintiano, SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão... PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...
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E pensar que um dia já fui mais EU.
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