AGOSTINI. Revista Illustrada, ano 13, n° 491, 31/3/1888
O Capitão-do-mato era na origem um empregado público encarregado de reprimir os pequenos delitos ocorridos no campo. Na sociedade escravocrata do Brasil, a tarefa principal ficou a de capturar os escravos fugidos. O termo capitão-do-mato passou a incluir aqueles que, moradores da cidade ou dos interiores das províncias, capturavam fugitivos para depois entregá-los aos seus amos mediante prêmio.
Os capitães-do-mato gozavam de pouquíssimo prestigio social, seja entre os cativos que tinham neles os seu inimigos naturais, seja na sociedade escravocrata, que os considerava inferiores até aos praças de polícia, e os suspeitava de sequestrar escravos apanhados ao acaso, esperando vê-los declarados em fuga para depois devolvê-los contra recompensa.
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