Se num primeiro momento essa ocupação aconteceu por empresas particulares, muito rapidamente a coroa inglesa percebeu que era estratégico impor o seu poder nessa região, para controlar, principalmente, a produção e comercialização dos metais preciosos encontrados na América, através da prática do monopólio comercial, além de evitar a sonegação dos tributos, que eram essenciais para a manutenção do projeto colonizador.
Uma das consequências da presença do Estado espanhol na América, foi a proibição da escravização dos ameríndios. Contudo, se a escravização cessou, instituiu-se o trabalho compulsório dos nativos, ou seja, obrigatório.
Pode-se perceber que os espanhóis estavam desestruturando a forma de vida dos indígenas americanos e incorporando novas estruturas de poder, que visava, sobretudo, a potencialização dos lucros e o controle colonial.
Suprimindo o poder dos adelantados, a coroa espanhola tratou de criar vice-reinos, que estavam subordinados à metrópole:
- Vice-Reino da Nova Espanha – criado em 1535, atual Cidade do México, antiga Tenochtitlán, centro da Confederação Asteca.
- Vice-Reino do Peru – criado em 1543, com a capital em Lima.
- Vice-Reino da Nova Granada – criado em 1717, com capital em Bogotá.
- Vice-Reino do Rio da Prata – criado em 1776, com capital em Buenos Aires.
A imagem acima retrata a utilização do trabalho compulsório na América espanhola.
0 Comentários