A colonização inglesa da América do Norte se intensificou no século XVII, com a instalação de treze colônias no território americano. Os espanhóis foram os primeiros que tomaram contato com esses territórios, mas o interesse em explorar os metais da região do México e Peru fez com que deixassem de lado o interesse na efetiva ocupação desses territórios. Assim, durante o século XVI os ingleses fizeram algumas expedições de exploração e ações de pirataria nas águas do Atlântico Norte, para no século XVII fundar colônias e se apossar dessas territorialidades.
A colonização inglesa foi efetivada a partir de duas lógicas: através da iniciativa de companhias de comércio, cujo objetivo era organizar plantações no território americano que visasse à exportação, como, por exemplo, a Virgínia em 1607; ou através da iniciativa de particulares, especialmente refugiados puritanos (calvinistas) que fugiam da perseguição na Europa, como, por exemplo, a colônia de Massachusetts, em 1620.
Assim, de uma forma geral, observa-se a fundação de colônias por líderes religiosos no Norte. Essas colônias receberam o nome de Nova Inglaterra. Nesses locais desenvolveu-se a agricultura de subsistência em pequenas e médias propriedades, com mão-de-obra assalariada, trabalho familiar, ou a servidão temporária, além das manufaturas, em especial a construção naval. A servidão temporária dizia respeito a pessoas empobrecidas (geralmente afetados pelos cerceamento dos campos ingleses) que desejavam migrar para a América e não tinham dinheiro para custear a viagem. Essas pessoas se comprometiam a trabalhar por alguns anos (normalmente seis) nas terras de colonos americanos para pagar as dívidas da viagem. Após o pagamento da dívida essas pessoas estavam liberadas para buscar a sua sorte na América.
Na região central da América do Norte, foram fundadas outras quatro colônias, entre elas Nova Iorque. Essa região foi ocupada por ingleses, mas também por holandeses e suecos. Desenvolveram-se algumas manufaturas e com grande sucesso a agricultura baseada nas pequenas e médias propriedades.
Uma característica marcante da colonização inglesa foi o chamado Comércio Triangular, que estabelecia ligações comerciais entre as colônias do Norte e do Centro, as Antilhas e a África. Os navios costumavam partir da Nova Inglaterra, carregados de produtos e aportar nas Antilhas. Nas Antilhas esses produtos serviam como base para a negociação do melaço (subproduto da cana-de-açúcar). Esse melaço servia para a produção do rum, nas próprias colônias americanas, que era utilizado para a aquisição de escravos na costa da África. Esses escravos foram introduzidos aos milhares nas colônias do Sul, onde se desenvolveu a plantation, típica do sistema colonial, onde prevalece as grandes propriedades, com a utilização de escravos e a monocultura que visa a abastecimento do mercado externo, em complemento à economia metropolitana.
Uma diferença fundamental em relação à colonização espanhola e inglesa é que no caso espanhol existia o monopólio da exploração e do comércio colônias; no caso inglês, havia certa negligência em relação às colônias americanas (movido por problemas internos na Inglaterra) o que levou a um desenvolvimento consistente da atividade comercial. Essa “negligência” fez com que se desenvolvesse na América inglesa, especialmente na Nova Inglaterra, uma noção de autogoverno, que foi fundamental no processo de independência das Treze Colônias no século XVIII.
A colonização inglesa foi efetivada a partir de duas lógicas: através da iniciativa de companhias de comércio, cujo objetivo era organizar plantações no território americano que visasse à exportação, como, por exemplo, a Virgínia em 1607; ou através da iniciativa de particulares, especialmente refugiados puritanos (calvinistas) que fugiam da perseguição na Europa, como, por exemplo, a colônia de Massachusetts, em 1620.
Assim, de uma forma geral, observa-se a fundação de colônias por líderes religiosos no Norte. Essas colônias receberam o nome de Nova Inglaterra. Nesses locais desenvolveu-se a agricultura de subsistência em pequenas e médias propriedades, com mão-de-obra assalariada, trabalho familiar, ou a servidão temporária, além das manufaturas, em especial a construção naval. A servidão temporária dizia respeito a pessoas empobrecidas (geralmente afetados pelos cerceamento dos campos ingleses) que desejavam migrar para a América e não tinham dinheiro para custear a viagem. Essas pessoas se comprometiam a trabalhar por alguns anos (normalmente seis) nas terras de colonos americanos para pagar as dívidas da viagem. Após o pagamento da dívida essas pessoas estavam liberadas para buscar a sua sorte na América.
Na região central da América do Norte, foram fundadas outras quatro colônias, entre elas Nova Iorque. Essa região foi ocupada por ingleses, mas também por holandeses e suecos. Desenvolveram-se algumas manufaturas e com grande sucesso a agricultura baseada nas pequenas e médias propriedades.
Uma característica marcante da colonização inglesa foi o chamado Comércio Triangular, que estabelecia ligações comerciais entre as colônias do Norte e do Centro, as Antilhas e a África. Os navios costumavam partir da Nova Inglaterra, carregados de produtos e aportar nas Antilhas. Nas Antilhas esses produtos serviam como base para a negociação do melaço (subproduto da cana-de-açúcar). Esse melaço servia para a produção do rum, nas próprias colônias americanas, que era utilizado para a aquisição de escravos na costa da África. Esses escravos foram introduzidos aos milhares nas colônias do Sul, onde se desenvolveu a plantation, típica do sistema colonial, onde prevalece as grandes propriedades, com a utilização de escravos e a monocultura que visa a abastecimento do mercado externo, em complemento à economia metropolitana.
Uma diferença fundamental em relação à colonização espanhola e inglesa é que no caso espanhol existia o monopólio da exploração e do comércio colônias; no caso inglês, havia certa negligência em relação às colônias americanas (movido por problemas internos na Inglaterra) o que levou a um desenvolvimento consistente da atividade comercial. Essa “negligência” fez com que se desenvolvesse na América inglesa, especialmente na Nova Inglaterra, uma noção de autogoverno, que foi fundamental no processo de independência das Treze Colônias no século XVIII.
As singularidades que as colônias do Norte apresentavam fizeram com que essas regiões fossem denominadas de colônias de povoamento, em oposição ao modelo das colônias sulistas da América, ao modelo português e espanhol, que ficou conhecido como colônias de exploração.
Abaixo uma representação da colonização da América do Norte.
3 Comentários
Olá eu ñ estou conseguindo ler tudo! Poderia me enviar o mais rápido possivel pelo e-mail?
ResponderExcluirminimimscarpanti@hotmail.com
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ResponderExcluirJust wanted to say I love reading through your blog and lolok forward to all your posts!
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