Guerra Fria (2 de 9) - A paz mantida pelo equilíbrio do terror

As potências, não chegando a acordo nenhum trataram de armar-se, lançando-se na mais perigosa e custosa corrida armamentista que a humanidade já conheceu.

Os Estados Unidos ao final da Segunda Guerra Mundial era o único país que possuía um arsenal atômico, o que lhe dava grande vantagem no cenário político internacional. O monopólio da tecnologia atômica dos Estados Unidos, contudo, acabou durando pouco tempo. Em 1949 a União Soviética testou com sucesso sua bomba atômica. Como resposta em 1952 os Estados Unidos testaram a bomba de hidrogênio, cem vezes mais potente que as bombas atômicas. Ao final de algumas décadas, Estados Unidos e União Soviética possuíam arsenais atômicos que possibilitavam destruir o planeta dezenas de vezes.

Essa corrida armamentista com armamentos extremamente potentes por parte das duas grandes potências deu origem à ideia de uma paz mantida pelo equilíbrio do terror, ou seja, mantida pelo medo da utilização das armas desenvolvidas durante e no pós 2º Guerra Mundial. A Guerra Fria é “fria” porque se baseia nesse medo e cautela em relação ao inimigo. Nesse sentido, os americanos não contestariam o poder soviético no Leste Europeu e, por outro lado, os soviéticos respeitariam as áreas de influência norte-americana.



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