A Cavalaria Medieval


Como foi visto com a ordem tripartida da sociedade feudal os nobres eram responsáveis pela arte da guerra. Essa incumbência fez com que se se desenvolve uma instituição especificamente voltada para a arte militar dentro da nobreza: a cavalaria. Lutar na cavalaria era muito custoso, uma vez que o soldado teria que arcar com o custo dos cavalos, das armas e armaduras. Nesse sentido, fica evidente que somente os indivíduos abastados, ou quem servia a lordes ou bispos importantes teriam a possibilidade de lutar na cavalaria.

Os cavaleiros tinham códigos de conduta que conferia uma unidade à instituição da cavalaria. Entre esses ideais tem-se, por exemplo, a coragem, a lealdade, generosidade e a honra, neste caso, não com relação aos servos, mas entre os seus iguais. Por sua função “protetora” (o cavaleiro deveria proteger as mulheres, os fracos, sua terra natal e a Igreja) da comunidade os cavaleiros estavam isentos de uma série de obrigações e impostos, inclusive, não são passíveis de punição por quaisquer juízes.

Na prática a cavalaria constantemente violava o código de honra, sempre que lhe fosse conveniente. A partilha de um feudo, por exemplo, poderia originar lutas intestinas entre irmãos. No final da Idade Média, os reis procuraram criar ordens de cavalaria, que nada mais eram do que organizações de cavaleiros que juravam obediência ao rei e aos demais membros da ordem. Nesse período, tornar-se um cavaleiro consistia em uma das mais honrosas posições do reino. 

Imago História

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