ONU (2 de 2) - Organização Internacional do Trabalho (OIT)



Com sede em Genebra, a OIT tem como principal preocupação as relações de trabalho. Um dos maiores desafios da OIT é eliminar o trabalho infantil e escravo. 

Calcula-se que cinquenta milhões de pessoas viviam em situação de escravidão moderna em 2021, segundo as mais recentes estimativas mundiais sobre escravidão moderna (Global Estimates of Modern Slavery). Dentre essas pessoas, 28 milhões realizavam trabalhos forçados e 22 milhões estavam presas em casamentos forçados.

O número de pessoas em situação de escravidão moderna aumentou consideravelmente nos últimos cinco anos. Em 2021, 10 milhões de pessoas a mais estavam em situação de escravidão moderna em comparação com as estimativas globais de 2016. Mulheres e crianças continuam sendo desproporcionalmente vulneráveis. Segundo a UNICEF (2023) existem ao menos 160 milhões de crianças são vítimas do trabalho infantil.

Em 2022, havia 1,9 milhão de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil no Brasil. Isso representa 4,9% da população nessa faixa etária. O contingente de crianças e adolescentes nessa situação vinha caindo desde 2016 chegando a 1,8 milhão em 2019 (IBGE, 2023). No entanto, em 2022, esse contingente cresceu. No Brasil, as atividades que mais recrutam crianças para o trabalho são aquelas ligadas aos setores primário e terciário, incluindo, o tráfico de drogas e também a prostituição.

Em 2011 a OIT aprovou uma regulamentação para o chamado trabalho doméstico, onde se pretende garantir condições de trabalho decentes aos milhões de trabalhadores, principalmente as mulheres. Pretende-se garantir ao menos um dia de semana para descanso e impedir a obrigatoriedade de se permanecer no local de trabalho durante as férias. 



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