Questões Ambientais (5 de 5) - Inversão Térmica e Ilhas de Calor


Inversão Térmica 

Fenômeno onde o ar situado próximo à superfície, que normalmente é mais quente do que aquele situado a grandes altitudes, torna-se mais frio do que o ar localizado acima dele. Tal fenômeno é recorrente no inverno, com a penetração de uma frente fria, que sempre se coloca abaixo das massas de ar quente. O problema é que o ar frio, por ser mais denso, impede que o ar quente desça e, por conseguinte, cria um obstáculo para que se formem correntes de ar ascendentes na atmosfera. Na medida em que a frente fria pode ficar algum tempo parada em determinado local, é comum o fenômeno durar horas ou até mesmo dias.

A inversão térmica acaba favorecendo a concentração dos gases e resíduos poluidores nas camadas de ar mais próximas da superfície, agravando os efeitos nocivos da poluição, como as doenças respiratórias, irritação nos olhos no nariz e garganta.

Ilhas de Calor

Fenômeno típico dos grandes centros urbanos, onde a temperatura média costuma ser mais elevadas do que nas regiões rurais próximas em decorrência de:
  • Alto índice de poluição atmosférica.
  • Pouca ou em alguns lugares quase nenhuma vegetação, o que diminui o poder refrator da superfície urbana.
  • Grande concentração de asfalto, concreto e prédios envidraçados refratários, que funcionam como retransmissores de calor para a atmosfera e impedem a circulação do ar.
  • Em São Paulo, por exemplo, a temperatura média na área central pode ser até 10º superior a periferia. Um dos problemas da concentração urbana e das ilhas de calor e o agravamento do aquecimento global.



Imago História

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