Essa fase começa com as Grandes Navegações e se estende até o século XVIII.
Inicialmente, esse grande impulso da globalização e marcado pelo estabelecimento de feitorias, ou postos comerciais pelo mundo – quase sempre sendo necessário o apoio dos canhões europeus para garantir seus interesses.
Nessa fase, se tem, igualmente, a migração de milhares de europeus e africanos (por meio da escravização) para o continente americano, com o objetivo de colonizar as novas terras “descobertas” visando à exploração das riquezas naturais ou o desenvolvimento das monoculturas para exportação (as chamadas colônias de exploração).
Tendo como objetivo conseguir mão-de-obra para o desenvolvimento das plantações a América vai receber mais de 11 milhões de africanos que, escravizados, constituirão a principal mão-de-obra em países como o Brasil.
De forma geral, a relação entre metrópoles e colônias era pautada pelo Pacto Colonial, onde a colônia somente poderia manter relações comerciais com a metrópole (exclusivismo comercial). Temos nesse âmbito, a primeira DIT (divisão internacional do trabalho) onde a colônia deveria fornecer matérias-primas e adquirir os produtos manufaturados da metrópole.
Uma das consequências desse processo de integração capitalista diz respeito a catástrofe demográfica indígena. Em algumas regiões a população de nativos foi reduzida em mais de vinte vezes. A violência, as doenças e a utilização do trabalho escravo/compulsório dos ameríndios destruíram em muitos locais as suas formas de vida.
O principal objetivo e característica econômica dessa fase do capitalismo comercial foi o acúmulo de riquezas. Entre os pontos fundamentais da chamada política mercantilista, pode-se destacar:
Balança comercial favorável – Exportar mais do que importar.
Protecionismo – Proteção da produção de cada país.
Monopólio – O comércio com a colônia era exclusividade da metrópole.
Metalismo – A riqueza e a importância de um país eram medidas pela quantidade de metais preciosos acumulados.
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