Por volta de 1980 descobriu-se uma falha nessa camada protetora, o “buraco da camada de ozônio” ocasionado, sobretudo, pela emissão de CFC (clorofluorcarbono, utilizado, por exemplo, na refrigeração e aerossóis) e localizado sobre a Antártida.
Os CFC’s levam oito anos para chegar à camada de ozônio, mas quando chegam, causam um grande estrago reagindo com a radiação ultravioleta, formando cloro, que por sua vez, reage com o ozônio desintegrando-o e formando oxigênio, que não consegue bloquear os raios ultravioletas. Uma molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
Por que sobre a Antártida?
Devido ao rigoroso inverno não ocorre à circulação de correntes de ar nas camadas mais altas da atmosfera, e os poluentes, atraídos de outras regiões durante o verão, permanecem concentrados na região. Na atmosfera da Antártida a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do planeta.
Entre os problemas ocasionados pela radiação ultravioleta estão doenças graves como o câncer de pele, além de redução na produção agrícola e nos ambientes aquáticos.
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