Emprego, desemprego e subemprego (2 de 4) - Classificação do desemprego

· Desemprego estrutural: Quando a parcela da população de um país não consegue se adequar as novidades tecnológicas e métodos organizacionais. Por exemplo, migração de trabalhadores para os grandes centros urbanos sem qualificação profissional e educacional para atuar em determinadas áreas.

· Desemprego tecnológico: Resulta da substituição do homem pela máquina, e é representado pela maior procura de técnicos e especialistas e pela queda, em maior proporção, da procura dos trabalhos meramente braçais. Como exemplo, pode-se citar a automação das linhas de produção. Na década de 1980 eram necessários quase 150 mil operários para produzir 1,5 milhão de veículos. Na atualidade, mesmo com a sofisticação dos veículos, é necessário apenas 90 mil trabalhadores para produzir 3 milhões de veículos. 



· Desemprego conjuntural: Também chamado desemprego cíclico, característico dos momentos de crise econômica, quando os bancos retraem os créditos, desestimulando os investimentos, e o poder de compra dos assalariados cai em consequência da elevação de preços.

· Desemprego friccional: Motivado pela mudança de emprego ou atividade dos indivíduos. É o tipo de desemprego de menor impacto na economia.

· Desemprego sazonal: Forma de subemprego comum nas regiões agrícolas, motivado pelo caráter sazonal do trabalho em certos setores agrícolas, indústrias ou no setor de serviços. Nas cidades podem-se citar as festas comemorativas que tendem a elevar a oferta de empregos, e posteriormente, o desemprego.

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