Os Gregos Antigos (6 de 6) - O declínio da pólis gregas



Podemos facilmente imaginar que Esparta não iria assistir passivamente ao domínio de Atenas dentro da Liga de Delos e à sua crescente influência no mundo grego. Para fazer frente ao poderio de Atenas, Esparta vai formar com outras cidades a Liga do Peloponeso e as tensões entre as duas grandes pólis levara à guerra (431- 404 a.C.).

Atenas foi derrotada, marcando o fim da democracia e a instalação de uma oligarquia comandada pelos espartanos. Contudo, o domínio dos espartanos também não duraria muito tempo, e a mais temível pólis grega será derrotada pela cidade-estado de Tebas.

No ano de 359 a.C. o filho do rei Filipe da Macedônia, capturado em combate retorna a sua terra de origem depois de sete anos entre os tebanos, tempo suficiente para absorver os conhecimentos militares das pólis gregas.

Com a morte do pai, o agora rei Filipe II começa a estruturar uma grande força militar. Debilitadas pelos conflitos proporcionados pela Guerra do Peloponeso, as pólis gregas não apresentaram a mesma unidade que no passado havia fortalecido os gregos contra os poderosos persas. Fragmentadas e enfraquecidas, Filipe II não teve muita dificuldade para aniquilar definitivamente a resistência grega na Batalha de Queronéia 338 a.C., colocando fim à época de esplendor da Grécia Antiga.

Filipe II da Macedônia

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