Do grego hedonê, que significa “prazer”, “vontade”. Trata-se de uma
doutrina moral que afirma que o prazer é o supremo bem da vida humana. Surgiu
na Grécia e tem como um de seus principais representantes Aristipo de Cirene e Epicuro.
Atualmente é muito comum se associar a busca por prazeres imediatistas e
egoístas (em especial o consumismo) com o hedonismo. Trata-se, contudo de uma
associação falaciosa.
Segundo Epicuro a alma humana tem dois estados: o prazer e a dor. Assim
os prazeres do corpo podem se transformar em fonte de ansiedade e sofrimento,
transformando-se em dor. Seria necessário, portanto, aprender a gozar dos
prazeres com moderação e na medida no possível desprezar os prazeres materiais.
Cabe destacar que essa não é a única concepção moral hedonismo. A escola
cirenaica, por exemplo, diferencia-se do hedonismo epicurista, sobretudo no que
diz respeito à avaliação moral do prazer. Epicuro determina que o prazer para
não se transformar em dor deve ter moderação, a escola cirenaica, por sua vez,
afirma que prazer é sempre um bem em si e melhor quanto mais tempo durar e
quanto mais intenso for.
Na atualidade o hedonismo poderia servir de crítica para as pessoas
extremamente ocupadas, apressadas e muito preocupadas. Muitas pessoas tem uma
fixação no trabalho ou no acúmulo de riquezas e acaba esquecendo que a vida
está acontecendo agora, não daqui a dez anos ou quando se aposentarem. Vivem
conectadas com o mundo, mas não consigo mesmas.
Identificando que precisa de uma "injeção" de hedonismo:
- Você não lembra o telefone de ninguém porque todos os números estão programados no celular.
- Manda mensagens eletrônicas para pessoas que estão sentadas na mesma sala.
- Suas férias seguem um roteiro.
- A ideia de uma semana inteira sem acesso à internet é apavorante.
- Sente-se entediado em casa se a televisão estiver desligada.
- Assiste a seriados que já viu inúmeras vezes.
- É incapaz de sentar e ficar pensando em silêncio.
- Suas conversas giram em torno da vida dos outros, não da sua.
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