Os piratas eram bandidos dos mares. Transladavam oceanos em busca de riquezas alheias. Roubavam, matavam, estupravam, aterrorizando as águas mundo afora. Muitas vezes escondiam seus tesouros em ilhas de difícil acesso, o que deu origem a inúmeras histórias que falam de mapas do tesouro que guardariam a localização de fortunas inimagináveis. Eram homens que não levavam em conta às leis e as obrigações de quem vivia em terra firme. Predadores em alto-mar praticavam selvagerias em busca de seu butim. Havia um segundo tipo de pirata: o corsário. Não menos selvagem, o corsário era um tipo de pirata a serviço de uma nação. Isso mesmo! As grandes nações europeias autorizavam o saque a navios de nações e cidades inimigas, o que não raro rendia lucros fabulosos.
Mas quando teve início a pirataria? Bom, pode-se dizer que a partir do momento em que o homem se aventurou em águas profundas teve que se confrontar com o problema. A imagem abaixo – de um mosaico do século IV – retrata o problema da pirataria no mundo grego. Vemos o deus grego Dionísio transformando piratas em golfinhos.
Mas quando teve início a pirataria? Bom, pode-se dizer que a partir do momento em que o homem se aventurou em águas profundas teve que se confrontar com o problema. A imagem abaixo – de um mosaico do século IV – retrata o problema da pirataria no mundo grego. Vemos o deus grego Dionísio transformando piratas em golfinhos.
Nem sempre, porém, os deuses podiam ajudar os navegantes. Os romanos também sofreriam com o problema e, mais tarde, os cristãos, que no movimento das cruzadas, partiam para o Oriente. Mas, para exemplificar a dificuldade de dizer quem era ou não pirata, os próprios cruzados, que eram vitimados pelos corsários árabes, também praticavam atos de pirataria, como a tomada da cidade de Constantinopla em 1204. Hoje em dia ainda convivemos com a pirataria: seja no mar, nas estradas, ou através do mundo virtual. Os piratas virtuais utilizam seus conhecimentos para navegar por entre contas alheias aplicando golpes e roubando riquezas. Pirataria também se tornou sinônimo de produtos falsificados. Tais quais os piratas de antigamente, esses produtos não obedecem nenhuma regra e alimentam o crime.
Um dos piratas mais temidos de todos os tempos, Barba-Negra (Edward Teach, 1680-1718) enrolava a barba em inúmeras tranças com fitas vermelhas. Diz-se que prendia duas tochas acessas no chapéu, o que lhe conferia um aspecto aterrorizante. Sua aparência fazia os inimigos tremerem. Ao lado, o Barba-Negra em uma gravura de 1715.
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