A partir do século XIV a Europa vai passar por várias alterações, com as Grandes Navegações (que representava um continuísmo na grande epopeia que foram as Cruzadas); o movimento Renascentista, que influenciou várias áreas do pensamento humano ao propor uma nova forma de se pensar o homem e o universo; e a centralização do poder nas mãos dos reis, com a formação dos Estados Absolutistas.
Dentro da Igreja Católica os ventos da modernidade, igualmente, sopravam, com a contestação em relação à estrutura, alguns dogmas e os abusos de poder político e religioso das autoridades religiosas.
Dentro da Igreja Católica os ventos da modernidade, igualmente, sopravam, com a contestação em relação à estrutura, alguns dogmas e os abusos de poder político e religioso das autoridades religiosas.
Alguns homens, no seio da Igreja não concordavam com determinadas práticas e propunham uma revisão de dogmas e da própria estrutura da Igreja. No século XVI essa essa contestação vai se precipitar em uma ruptura no interior da Igreja na Europa Ocidental, dando origem as religiões protestantes, que acabaram por se tornar hegemônicas em vários países da Europa.
O Renascimento questionava em vários pontos o poder da Igreja Medieval, que os humanistas consideravam muitas vezes obscurantista, marcado pela irracionalidade e pelo misticismo. Durante o período final da Idade Média, marcado pelas guerras e pela peste que assolou a Europa, havia vários pensadores que lançaram seus questionamentos em relação a alguns dogmas e a ortodoxia da Igreja católica. Ainda no século XII, os Valdenses (que seguiam Pedro Valdo) afirmavam que a bíblia deveria ser escrita em linguagem popular e que todos deveriam ter acesso as escrituras. Os valdenses foram duramente perseguidos pela Igreja.
No século XIV o inglês e doutor de teologia pela Oxford, John Wycliff, levantou diversos questionamentos em relação à Igreja. Pregava o retorno dos princípios pregados pelos primeiros evangelistas, como a pobreza e a distribuição da riqueza para os pobres. Defendia que o poder da Igreja deveria ser limitado às questões espirituais e que o poder do Estado deveria ser exercido pelo rei.
O Renascimento questionava em vários pontos o poder da Igreja Medieval, que os humanistas consideravam muitas vezes obscurantista, marcado pela irracionalidade e pelo misticismo. Durante o período final da Idade Média, marcado pelas guerras e pela peste que assolou a Europa, havia vários pensadores que lançaram seus questionamentos em relação a alguns dogmas e a ortodoxia da Igreja católica. Ainda no século XII, os Valdenses (que seguiam Pedro Valdo) afirmavam que a bíblia deveria ser escrita em linguagem popular e que todos deveriam ter acesso as escrituras. Os valdenses foram duramente perseguidos pela Igreja.
No século XIV o inglês e doutor de teologia pela Oxford, John Wycliff, levantou diversos questionamentos em relação à Igreja. Pregava o retorno dos princípios pregados pelos primeiros evangelistas, como a pobreza e a distribuição da riqueza para os pobres. Defendia que o poder da Igreja deveria ser limitado às questões espirituais e que o poder do Estado deveria ser exercido pelo rei.
Suas ideias seriam utilizadas por outro pensador, teólogo e reitor da Universidade de Praga, Jan Huss. Huss se ocupou em criticar duramente os escândalos de inúmeros clérigos, e chegou a afirmar que para ser representante de Cristo é necessário imitar os seus costumes, vivendo sem os luxos exibidos por membros do clero. Critica, ainda a venda de indulgências e a hierarquia religiosa.
John Wycliff acabou excomungado e Huss foi queimado vivo em 1415. O que importa constatar é que já havia contestações que serviram de base ideológica para os pensadores que levaram a cabo o grande movimento de contestação à Igreja no século XVI.
Abaixo, uma ilustração do julgamento de Jan Huss, em 1415.
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