- A não aceitação da interferência da Igreja Católica nos assuntos políticos da Inglaterra.
- A ambição do Estado inglês confiscar as propriedades da Igreja Católica no país (só de mosteiros eram mais de 800), fortalecendo a monarquia.
- A recusa ao pedido de divórcio do rei Henrique VIII por Roma. O rei queria acabar o seu casamento com a espanhola Catarina de Aragão (viúva do irmão, com quem havia se casado aos 18 anos), com quem havia tido uma filha e contrair novo matrimônio com Ana Bolena (uma de suas amantes). O divórcio não foi autorizado pelo papa e insatisfeito com a recusa, Henrique VIII forçou o alto clero inglês e o parlamento a reconhecerem a validade de seu divórcio, dando origem à ruptura e a formação da nova igreja na Inglaterra em 1534 (por meio do Ato de Supremacia).
Com a morte de Henrique VIII ocorreu uma série de lutas religiosas dentro da Inglaterra. A religião anglicana somente foi consolidada no reinado de Elizabete I, filha de Ana Bolena.
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