Reformas Religiosas (5 de 7) - Anglicanismo


Como vimos às novas idéias pregadas pelos pensadores protestantes estavam se espalhando por toda a Europa. Na Inglaterra, uma série de questões levou o rei Henrique VIII, (1509-1547), até então fiel aliado do papa a romper com a Igreja Católica e fundar em 1534 a Igreja Anglicana, da qual se tornou o chefe absoluto. Entres os fatores que levaram a ruptura pode-se destacar:
  • A não aceitação da interferência da Igreja Católica nos assuntos políticos da Inglaterra.
  • A ambição de o estado inglês confiscar as propriedades da Igreja Católica no país, só de mosteiros eram mais de 800, fortalecendo a monarquia, principalmente em relação à nobreza.
  • A famosa recusa ao pedido de divórcio do rei Henrique VIII. O rei queria acabar o seu casamento com a espanhola Catarina de Aragão, com quem havia tido uma filha e contrair novo matrimônio com Ana Bolena, contudo, não foi autorizado pelo papa. Insatisfeito com a recusa Henrique VIII forçou o alto clero inglês e o parlamento a reconhecerem a validade de seu divórcio, dando origem à ruptura e a formação da nova igreja na Inglaterra.
Todos na Inglaterra foram obrigados a submeter-se e jurar obediência ao rei da Inglaterra e não ao papa e quem não aceitou a nova autoridade religiosa foi duramente perseguido pela igreja, como no caso do famoso Tomas More, que apesar de ter ocupado alto cargo no estado inglês e ser amigo do rei, acabou decapitado.

Com a morte de Henrique VIII ocorreu uma série de lutas religiosas dentro da Inglaterra. A religião anglicana somente foi consolidada no reinado de Elizabete I, filha de Ana Bolena.


Imago História

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